A transformação de Box-Cox é uma técnica estatística utilizada para transformar variáveis contínuas de forma a aproximar a normalidade e estabilizar a variância, sendo particularmente útil em análises que exigem estas premissas, como regressões lineares e ANOVA. Proposta por Box e Cox em 1964, a transformação aplica uma função matemática parametrizada por lambda (𝜆), que define o tipo de transformação a ser utilizada nos dados, variando desde a transformação logarítmica (quando 𝜆 = 0) até outras formas como raiz quadrada ou inversa, conforme o valor de lambda que maximiza a verossimilhança dos dados transformados. A escolha do valor ótimo de 𝜆 é realizada de forma a garantir que os resíduos do modelo apresentem distribuição aproximadamente normal e variâncias homogêneas, melhorando a qualidade do ajuste e a confiabilidade dos testes estatísticos aplicados posteriormente. Assim, a transformação de Box-Cox é uma ferramenta prática no pré-processamento de dados, auxiliando na adequação dos conjuntos de dados às exigências dos métodos paramétricos utilizados em análises estatísticas
library(MASS)library(DHARMa)library(dplyr)insects <- InsectSpraysm1 <-lm(count ~ spray, data = insects)plot(simulateResiduals(m1))
Diagnóstico de resíduos do modelo linear (para avaliar se os pressupostos são atendidos).
O valor ótimo de lambda para a transformação de Box-Cox para seus dados de contagem.
Duas variáveis transformadas (count2 e count3) para futuras análises com melhor conformidade aos pressupostos de normalidade e homocedasticidade.
Um histograma para visualizar a distribuição original antes de verificar a transformação.
Assim, ele prepara os dados para análises estatísticas mais robustas em dados de contagem, como ANOVA ou modelos lineares mistos, minimizando problemas de violação de pressupostos.